Como deve ser a educação financeira na escola

Como deve ser a educação financeira na escola?

O Projeto de Lei 231/2015, aprovado no início deste mês, gerou um debate sobre a devida entrada da educação financeira dentro do ensino em escolas públicas e privadas do Rio Grande do Sul. Em votação sobre a matéria, no dia 7 de junho, a deputada Luciana Genro (Psol) criticou a proposta e foi criticada nas redes sociais.

Diversas plataformas de Cursos Online Grátis defendem a importância desse tema como parte do currículo escolar.

Durante o debate legislativo gaúcho, o deputado se opôs ao argumento dos partidários do PL em defender a educação financeira no objetivo de combater a dívida do Brasil. Em abril, um recorde de 77,7% das famílias do país encerraram o mês com alguma dívida.

Por sua vez, a deputada Any Ortiz (cidadania) defende que a questão para os jovens é necessária porque aumenta a capacidade das pessoas de fazer escolhas com maior consciência, principalmente aquelas em posições desfavorecidas. Saiba que o conhecimento ajuda no objetivo de construir uma sociedade que seja mais crítica e questionadora.

A aprovação do PL tem o objetivo de incentivar as escolas a sempre seguirem os planos já implantados para todo o país. Desde 2017 (jardim de infância e ensino fundamental) e 2018 (ensino médio), o governo federal entendeu que as escolas devem cruzar a educação financeira em currículos e programas em diversas disciplinas, como, por exemplo: matemática, geografia e português.

Diversos pesquisadores e especialistas defendem que as escolas abordem questões financeiras sempre o mais cedo possível. Definimos que a educação financeira é um processo de compreensão crescente de consumidores e investidores financeiros.

Cursos Online compartilham que é fundamental abordar sobre os assuntos e todos devem tratar de formas transversal o assunto dentro das escolas.

Podemos usar história, geografia, linguagem para educar financeiramente, como ensinar a devida responsabilidade social. Não precisamos abordar as crianças e dizer: Tem que separar o lixo, pois é uma responsabilidade. Devemos sempre explicar como separar o lixo é uma consequência positiva.

Destacamos que os sujeitos que mais precisam da disciplina são aqueles em situação de vulnerabilidade econômica. Trata-se de saber fazer as melhores escolhas e estar ciente delas.

Para as professoras da rede pública RS, a disciplina funciona bem desde o ensino fundamental, mostrando às crianças o que é supérfluo e o que será fundamental de forma divertida e com pequenos gestos.

É possível mostrar que ao apontar lápis indiscriminadamente ou arrancar páginas de cadernos desnecessariamente, as famílias terão que parar de comprar coisas em casa.

Destacamos que o objetivo é oferecer Cursos Online Grátis na formação em educação financeira para professores e alunos.

A iniciativa é da própria ENEF, criada em 2010 e coordenada pela Associação Brasileira de Educação Financeira. Em 2021, o governo federal, por meio da Secretaria de Educação e em parceria com a Comissão de Valores Mobiliários, lançou o Programa de Educação Financeira Escolar, que dá continuidade ao site.

Os professores da UFRGS acreditam que esse tema é importante para todos os cidadãos e que é apropriado para as escolas públicas, sim. Segundo eles, a justificativa para vulnerabilidade e pobreza não deve estar no centro da discussão. Toda criança deveria saber quanto está pagando de aluguel e no mercado. É uma verdadeira educação financeira. Nesse caso, as pessoas pobres entendem mais do que os jovens de classe média.

Para ele, o conteúdo deve abranger inclusive o sistema tributário – questionando o que atualmente é considerado um modelo “regressivo” – e como não cair nas armadilhas do sistema financeiro, como juros altos nos cartões de crédito. Mas as escolas sozinhas não resolvem a falta de educação financeira do país. Nenhuma instituição pode resolver qualquer problema sozinha, por mais bem equipada e com os melhores profissionais disponíveis dentro do mercado.

Os Cursos Online acreditam que o Ministério da Economia deve promover um grande programa de ensino em educação financeira. Apesar das dificuldades de compreensão do processo, os professores afirmam que as escolas devem abordar mais sobre o tema de forma horizontal.

Diversos estudiosos da área da economia que trabalham com crianças em escolas, explicam que dentro do ensino fundamental são abordados alguns conceitos, como, por exemplo: produção e consumo; oferta e demanda; organização; cuidado e planejamento.

Esse panorama nos ajuda a repensar a vida, seu propósito, a forma como se lida com o dinheiro, e não cair na armadilha dos negócios e de nossas próprias mentes.

Algumas pesquisas apontam que a grande maioria das escolas não está preparada para esse tipo de ensino porque não tem profissionais qualificados.

O cuidado com o ensino adequado é a maior preocupação. Muitas pessoas não têm o conhecimento adequado nessa área, nem são formadas em economia, o que pode gerar equívocos de interpretação e prática.

Algumas pessoas apontam que o trabalho dos educadores financeiros é importante, mas não são eles que vão às escolas públicas para ensinar.

Muitas escolas não têm investimento, mesmo que queiram trabalhar de graça. A matéria será ministrada por professores da rede pública de ensino, então eles mesmos têm que definir a hierarquia de prioridades com base nas comunidades em que vivem e as necessidades.

Segundo alguns professores de educação financeira, há outras prioridades neste momento pós-pandemia, como a formação social que ajuda a construir uma “consciência coletiva”. A sociedade é responsável pelas escolas, mas elas não cuidam nem do básico.

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